Contrabandistas de cigarro operam, há pelo menos um ano, uma feira clandestina na madrugada de São Paulo. De segunda a sexta-feira, das 4h às 6h, nas imediações da estação do Brás (região central), caixas e caixas do produto, vindas do Paraguai, são distribuídas principalmente para camelôs da cidade.A Polícia Civil sabe do esquema.
Nos dois dias em que a reportagem acompanhou a movimentação, carros da corporação ficaram estacionados ao redor do local sem interromper o comércio ilegal.A feira acontece na praça abaixo da estação do metrô, entre as ruas Prudente de Morais e Coronel Mursa.É possível comprar pacotes com dez maços ou caixas com 50 pacotes. Cada maço sai por valores entre R$ 0,85 e R$ 0,90, dependendo da quantidade adquirida. Quem compra são camelôs e pequenos comerciantes. No varejo, esses cigarros custam entre R$ 1,20 e R$ 1,30.
A feira começa e termina em cerca de duas horas. Nesse período, pelo menos 200 pessoas se envolvem nas negociações -feitas apenas com o pagamento em dinheiro. A mercadoria é passada freneticamente aos compradores.Atravessadores trazem os pacotes com cigarros sobre os ombros e os oferecem aos gritos aos compradores.
Os consumidores, então, pagam pela mercadoria, colocando-a no porta-malas dos carros.Na entrada da estação do metrô Brás ocorre o comércio varejista, de pacotes com dez maços. É a preferência de quem quer maior diversidade de marcas e menor estoque de maços.A localização da feira ajuda a ação dos criminosos. A área é um descampado com montes de terra e pouco iluminado. Também não há trânsito de pessoas naqueles horários.
Atividade lucrativa:
Segundo informações do Ministério da Fazenda, cerca de 2 bilhões de cigarros vindos do Paraguai são apreendidos e destruídos pela Receita Federal por ano. A estimativa é que isso seja equivalente a 10% do total contrabandeado, 19 bilhões de cigarros, de acordo com os fabricantes.Organismos internacionais apontam que o contrabando de cigarros gera tanto lucro quanto o tráfico de drogas. A carga de impostos no Brasil (55%) é tão alta que é mais lucrativo trazer os maços até aqui -uma distância de mais de mil quilômetros- do que se envolver com o comércio regular. O cigarro do Paraguai tem pesticidas proibidos no Brasil, segundo estudo da Associação Brasileira de Combate à Falsificação.PrefeituraA Subprefeitura da Mooca tem conhecimento da feira.
Uma ação de fiscalização feita ali no último dia 20 resultou na apreensão de 9.000 maços. Há previsão de novas ações no local.
Matéria de 2009 do site: Agora
Nos dois dias em que a reportagem acompanhou a movimentação, carros da corporação ficaram estacionados ao redor do local sem interromper o comércio ilegal.A feira acontece na praça abaixo da estação do metrô, entre as ruas Prudente de Morais e Coronel Mursa.É possível comprar pacotes com dez maços ou caixas com 50 pacotes. Cada maço sai por valores entre R$ 0,85 e R$ 0,90, dependendo da quantidade adquirida. Quem compra são camelôs e pequenos comerciantes. No varejo, esses cigarros custam entre R$ 1,20 e R$ 1,30.
A feira começa e termina em cerca de duas horas. Nesse período, pelo menos 200 pessoas se envolvem nas negociações -feitas apenas com o pagamento em dinheiro. A mercadoria é passada freneticamente aos compradores.Atravessadores trazem os pacotes com cigarros sobre os ombros e os oferecem aos gritos aos compradores.
Os consumidores, então, pagam pela mercadoria, colocando-a no porta-malas dos carros.Na entrada da estação do metrô Brás ocorre o comércio varejista, de pacotes com dez maços. É a preferência de quem quer maior diversidade de marcas e menor estoque de maços.A localização da feira ajuda a ação dos criminosos. A área é um descampado com montes de terra e pouco iluminado. Também não há trânsito de pessoas naqueles horários.
Atividade lucrativa:
Segundo informações do Ministério da Fazenda, cerca de 2 bilhões de cigarros vindos do Paraguai são apreendidos e destruídos pela Receita Federal por ano. A estimativa é que isso seja equivalente a 10% do total contrabandeado, 19 bilhões de cigarros, de acordo com os fabricantes.Organismos internacionais apontam que o contrabando de cigarros gera tanto lucro quanto o tráfico de drogas. A carga de impostos no Brasil (55%) é tão alta que é mais lucrativo trazer os maços até aqui -uma distância de mais de mil quilômetros- do que se envolver com o comércio regular. O cigarro do Paraguai tem pesticidas proibidos no Brasil, segundo estudo da Associação Brasileira de Combate à Falsificação.PrefeituraA Subprefeitura da Mooca tem conhecimento da feira.
Uma ação de fiscalização feita ali no último dia 20 resultou na apreensão de 9.000 maços. Há previsão de novas ações no local.
Matéria de 2009 do site: Agora
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